quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A arte em Photoshop

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Contos, Grátis, Donwload, O cachorro dos kovalski, e-book


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Título: O cachorro dos Kovalski & Outras Histórias
Páginas: 31
Gênero: Contos/divrsos

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

BELARMINO.


Há alguma coisa mais assustadora que atravessar um milharal durante a noite? Aquelas plantas cerradas, suas folhas roçando-se uma nas outras com o som característico sempre nos remetendo a alguma companhia. No meio de uma plantação de milho você terá sempre a sensação de que alguém o acompanha. Era o que eu sentia naquela noite. AS plantas estavam articamente secas, prontas para a colheita. Eu tinha de chegar ao outro lado da lavoura. Era o caminho mais prático para o sítio do Belarmino. Também, quem mandou ser o único do lugar a ter um telefone. Resultado: lá se ia eu distribuindo recado aos vizinhos, não importava qual hora fosse.

Naquela ocasião, meia-noite batera no velho relógio de casa quando parti. A finada mãe – finada porque eu já sabia, mas este era o justo recado a mim confiado – de Belarmino se fora. Este tipo de coisa não se pode deixar para manhã, então segui o caminho. A casa dele ficava uns dois quilômetros da minha, coisa pouca pra quem vive pra fora. O atalho diminuía uns quinhentos metros, mas juro se arrependimento matasse, morreria duas vezes.

Não havia lua. No céu escuro apenas as estrelas cintilavam. Já repararam a beleza do céu longe da cidade? Negro, mas cintilado por estrelas. Elas sem dúvidas estão bem longe da terra, mas naquela noite parecia poder tocá-las. Um vento cortava o ar com malemolência, e quando atravessei o cercado que levava ao milharal pude notar a cadência da dança que as plantas faziam. Relutei por alguns segundos, entre atravessar a plantação, ou fazer a volta pela estrada. “É caso urgente.” Pensei, e pela pressa que a notícia solicitava me enveredei no milharal.

As costelas sentiam um frio que iniciava no pescoço, e descia até os calcanhares. Na imensidão negra da noite apenas a luz da lanterna quebrava sua hegemonia, como um pequeno vagalume. A sensação de companhia aumentava a cada instante, a cada folha entrelaçada. “É só milho, é só milho...” pensava. Tremendo qual vara verde busquei encorajar-me. Ainda faltava metade da lavoura a ser vencida, e para fazê-lo mais rápido, ou talvez com menos medo, fui eliminando os riscos que sofria.
“Deixe de tolices homem, hoje não é lua cheia, o lobisomem não vem, a mula também deve estar de folga, trabalha só nas sexta-feiras, e hoje é quinta. Vampiro, bem estes não existem, e no máximo um daqueles homenzinhos verdes pode querer aparecer pra brincar na lavoura.” Falava em voz baixa o suficiente para mim mesmo ouvir, e suficientemente baixa para que ninguém mais ouvisse.

Quando a empreitada estava quase vencida, vi meu engano fatal. Pensei que conhecesse as pessoas, mas isto, é sempre impossível. Talvez preferisse ser tocaiado por um lobisomem, ou enforcado pelas folhas de algum milho assassino. Mas jamais podia crer que a mãe de Belarmino jamais morrera. Disgramado! Fingir ser a própria mãe devia ser pecado imperdoável. Tão imperdoável como tocaiar um vizinho que nada lhe fizera. Antes que o machado cortasse meu pescoço, lembro-me apenas de seus olhos, vermelhos, fogueados, como tomado por uma ira, que sinceramente não sei donde nascera. Morri. Mas juro, depois daquela noite nenhum milharal, e nenhum lobisomem me põe medo, como as pessoas põem. O medo é tão grande, que nem assombrar, tomei coragem. Melhor ficar por aqui. O limbo não é tão ruim como dizem.


Por Doug Swanp

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

O amaldiçoado.


Antes das oito e do sol queimar a moleira, as ruas da metrópole se enchem de gente, indo e vindo de todos os lugares. Adalberto aparenta em seu rosto sono e cansaço. Ele chega numa pequena padaria no mercado público, e como de hábito pede uma taça de café preto, e um pastel. Naquela manhã de segunda-feira, algo fora de sua rotina, ao invés de engolir a bebida quente num só gole, e entupir a boca com massa e guizado, ele é interpelado por um velho amigo.
– Dadá! Era assim que o outro o conhecia. Você por aqui. Como vai? O quê anda fazendo desta vida? Adalberto demorou um pouco para reconhecer Edmilson. Há anos não o via.
– Ed, meu bruxo. É tu mesmo? E esta barriga? Tá passando bem!
– Não dá pra se queixar, mas sabe como é, estamos sempre querendo um pouco mais, mas graças a deus pra “costelinha” de domingo ta dando.
– Há quanto tempo?
– Bah! Faz muito. Acho que foi numa festa da Judite, isto faz para mais de cinco anos, e foi quando eu ainda morava no interior. Mas me mudei. Tô em Porto, agora. E tu?
– Faz algum tempinho que estou aqui, uns quatro anos. Moro no menino Deus, e trabalho num escritório na Voluntários.
– Que vidão!
– Que dera meu amigo. Quem dera!
– Tu me pareces um pouco angustiado... Cansado...
– Pudera, passei esta noite no sexto velório da semana.
– Não me diga. Que coisa triste.
– Triste? Isto não é nada, perto deu estar começando a pensar que sou o culpado por estas mortes. Ao Adalberto terminar sua frase pode-se perceber a pela clara de Edmilson ficar rubra e seus olhos se arregalarem com tal informação. – Não se assuste! Não matei ninguém! Concluiu Dadá.
– Não, não é isso... É que da maneira que falaste...
– Bem acho melhor para com a conversa, além disso, estou atrasado, e não quero te aborrecer com minhas teorias malucas.
– Nada disso. Somos amigos, e vejo que talvez tu precises desabafar.
– É que eu acho que estou amaldiçoado.
– Não fale bobagens, foi uma semana complicada apenas. Amanhã vai ser melhor. E entre os falecidos, alguém da família?
– Sim a Tia Cota, e o Tio Zé. Aqueles de Canoas.
– Me lembro deles, boa gente. Meus pêsames. O que aconteceu com eles?
– É isto. Eu sou amaldiçoado.
- Mas por quê? Por acaso você os matou? Negligenciou ajuda?
– Não, foi até o contrário. Na terça, como sempre levanto seis e meia para tomar banho, e depois sair pro trabalho com bastante calma. Para minha surpresa, o Tio me ligou um pouco antes das sete. Pediu-me que no horário do almoço desse uma escapada até Canoas para fazer-lhe um favor.
– E aí?
– Nada. Combinei com ele apenas.
– Então não tem nada demais.
– Mas é aí que as coisas se complicam. Um pouco antes do Meio-dia a Tia Cota me liga com a voz embargada dizendo que o tio fora atropelado ao ir ao mercado comprar mantimentos. Seus ossos fracos não resistiram ao choque, e ele faleceu. Maneira inapropriada para um senhor de setenta anos, morrer de forma tão violenta. Que morresse de uma parada cardíaca, seria mais justo com ele.
– Sem dúvidas é uma grande tragédia, mas para você julgar-se amaldiçoado por causa disto já é um cúmulo.
– Calma. Ainda não te contei tudo. À noite fui ao velório. Não sei donde surgiu tanto parente. Ele era muito quisto pela família... Mas... Vou direto ao ponto. Por volta de uma da manhã, fui despedir-me da Tia. No dia seguinte teria um dia repleto de reuniões. Mas antes que meus sapatos rompessem a porta de saída ouvi o som agudo e abafado e o barulho de cadeira sendo arrastada por um corpo que caía falecido. Tia Cota não suportou a emoção e debulhou "mortinha da silva". Foram-se as reuniões, e veio outro velório...
– Meu Deus! Que tragédia, meu amigo! Que coisa triste, tem razão por isto, mas não te julgues amaldiçoado. Não teve nada a ver com você.
– Mas você ainda não ouviu toda a história. Falei que foram seis velórios. Na verdade foram cinco. Num deles não fui, mas como vi a tudo acontecer me deu vontade de ir oferecer meus préstimos a família... Cheguei do enterro de meus tios depois das seis, dormi feito uma pedra, e acordei-me apenas no dia seguinte. Atrasado. Então chamei um táxi para chegar a tempo. Fomos conversando pelo caminho, principalmente sobre a vitória do inter, que eu não assisti na noite anterior. Numa fração de segundos o carro foi abalroado por um ônibus, que acertou em cheio a porta do condutor. O homem morreu agonizando na minha frente. Eu não me feri.
– Credo! Que semana carregada. Que barra. Mas não desanime. Fatalidades acontecem, e por mais que elas tiveram certa ligação com você, não é sua culpa. Edmilson tentava minimizar a situação, enquanto o líquido negro esvaía-se das xícaras.
– O problema é que não parou por aí. Chocado amanheci sexta-feira buscando não falar com as pessoas, até mesmo porque tinha essa desconfiança que talvez estivesse amaldiçoado... Mas não tive sucesso. Meu gerente entrou nervoso querendo saber sobre umas apresentações. Fui obrigado a falar com ele. Às três da tarde, ele foi baleado num assalto no banco onde ira com o malote... Morreu no hospital.
Ao passo que a conversa avançava e o clima ficava tenso Edmilson sucumbia às dores de seu amigo. Tinha vontade de terminar a conversa ali mesmo, mas em respeito ao passado dos dois se dispôs a ouvir, afinal, ainda faltavam duas mortes. – Não quero concordar contigo. Não acredito em maldições. Talvez coincidências. São mais plausíveis.Disse ele.
– Sempre foi cético Edmilson. Coincidência ou maldição, o fato é que na última semana todas as pessoas com quem falei pela primeira vez no dia, acabaram falecendo. Passei o sábado fugindo de conversas, sequer o telefone atendia... Porém havia esquecido que a diarista iria pegar o pagamento de tarde... Fui obrigado a falar com ela, pois precisava pagar-lhe, e mesmo pouco religioso fiz uma oração. Não adiantou vi-a atravessar o sinal e ser atropelada por um caminhão de madeira. Fui ao quarto velório. Domingo de manhã sem ter com quem compartilhar liguei a um amigo... Morreu de tarde... Nem sei do que foi, e não me interessava... Apenas eu sabia que o problema era comigo... Com a maldição que devo estar carregando.
– Por Jesus Cristo! Não acredito em maldições, mas desta forma vai acabar me convencendo... Está na minha hora...
– Eu também estou atrasado.
– Fique tranqüilo. Tudo nesta vida é passageiro, e pare de crêr que está amaldiçoado... Tudo não passou de mera coincidência. Se acalme que estes dias passarão.
– Tomara meu amigo. Tomar! Eu vou por aqui.
– Eu entro nessa rua. Foi uma semana ruim pra você, mas valeu te encontrar aqui. Qualquer dia desses vamos fazer um churrasco.
– É só combinar...
– Me de seu telefone que eu te ligo... Ah! Só mais uma pergunta Adalberto. Não que eu acredite que estejas amaldiçoado, mas por acaso conversou com mais alguém hoje?
– Pra ser sincero contigo, eu estava tentando não falar com ninguém, mas quando tu chegou animado com nosso reencontro, não tive coragem de negar-lhe conversa.

Antes das oito e do sol queimar a moleira, as ruas da metrópole se enchem de gente, indo e vindo de todos os lugares. Adalberto aparenta em seu rosto sono e cansaço. Ele chega numa pequena padaria no mercado público, e como de hábito pede uma taça de café preto, e um pastel. Naquela manhã de segunda-feira, algo fora de sua rotina, ao invés de engolir a bebida quente num só gole, e entupir a boca com massa e guizado, ele é interpelado por um velho amigo.
– Dadá! Era assim que o outro o conhecia. Você por aqui. Como vai? O quê anda fazendo desta vida? Adalberto demorou um pouco para reconhecer Edmilson. Há anos não o via.
– Ed, meu bruxo. É tu mesmo? E esta barriga? Tá passando bem!
– Não dá pra se queixar, mas sabe como é, estamos sempre querendo um pouco mais, mas graças a deus pra “costelinha” de domingo ta dando.
– Há quanto tempo?
– Bah! Faz muito. Acho que foi numa festa da Judite, isto faz para mais de cinco anos, e foi quando eu ainda morava no interior. Mas me mudei. Tô em Porto, agora. E tu?
– Faz algum tempinho que estou aqui, uns quatro anos. Moro no menino Deus, e trabalho num escritório na Voluntários.
– Que vidão!
– Que dera meu amigo. Quem dera!
– Tu me pareces um pouco angustiado... Cansado...
– Pudera, passei esta noite no sexto velório da semana.
– Não me diga. Que coisa triste.
– Triste? Isto não é nada, perto deu estar começando a pensar que sou o culpado por estas mortes. Ao Adalberto terminar sua frase pode-se perceber a pela clara de Edmilson ficar rubra e seus olhos se arregalarem com tal informação. – Não se assuste! Não matei ninguém! Concluiu Dadá.
– Não, não é isso... É que da maneira que falaste...
– Bem acho melhor para com a conversa, além disso, estou atrasado, e não quero te aborrecer com minhas teorias malucas.
– Nada disso. Somos amigos, e vejo que talvez tu precises desabafar.
– É que eu acho que estou amaldiçoado.
– Não fale bobagens, foi uma semana complicada apenas. Amanhã vai ser melhor. E entre os falecidos, alguém da família?
– Sim a Tia Cota, e o Tio Zé. Aqueles de Canoas.
– Me lembro deles, boa gente. Meus pêsames. O que aconteceu com eles?
– É isto. Eu sou amaldiçoado.
- Mas por quê? Por acaso você os matou? Negligenciou ajuda?
– Não, foi até o contrário. Na terça, como sempre levanto seis e meia para tomar banho, e depois sair pro trabalho com bastante calma. Para minha surpresa, o Tio me ligou um pouco antes das sete. Pediu-me que no horário do almoço desse uma escapada até Canoas para fazer-lhe um favor.
– E aí?
– Nada. Combinei com ele apenas.
– Então não tem nada demais.
– Mas é aí que as coisas se complicam. Um pouco antes do Meio-dia a Tia Cota me liga com a voz embargada dizendo que o tio fora atropelado ao ir ao mercado comprar mantimentos. Seus ossos fracos não resistiram ao choque, e ele faleceu. Maneira inapropriada para um senhor de setenta anos, morrer de forma tão violenta. Que morresse de uma parada cardíaca, seria mais justo com ele.
– Sem dúvidas é uma grande tragédia, mas para você julgar-se amaldiçoado por causa disto já é um cúmulo.
– Calma. Ainda não te contei tudo. À noite fui ao velório. Não sei donde surgiu tanto parente. Ele era muito quisto pela família... Mas... Vou direto ao ponto. Por volta de uma da manhã, fui despedir-me da Tia. No dia seguinte teria um dia repleto de reuniões. Mas antes que meus sapatos rompessem a porta de saída ouvi o som agudo e abafado e o barulho de cadeira sendo arrastada por um corpo que caía falecido. Tia Cota não suportou a emoção e debulhou "mortinha da silva". Foram-se as reuniões, e veio outro velório...
– Meu Deus! Que tragédia, meu amigo! Que coisa triste, tem razão por isto, mas não te julgues amaldiçoado. Não teve nada a ver com você.
– Mas você ainda não ouviu toda a história. Falei que foram seis velórios. Na verdade foram cinco. Num deles não fui, mas como vi a tudo acontecer me deu vontade de ir oferecer meus préstimos a família... Cheguei do enterro de meus tios depois das seis, dormi feito uma pedra, e acordei-me apenas no dia seguinte. Atrasado. Então chamei um táxi para chegar a tempo. Fomos conversando pelo caminho, principalmente sobre a vitória do inter, que eu não assisti na noite anterior. Numa fração de segundos o carro foi abalroado por um ônibus, que acertou em cheio a porta do condutor. O homem morreu agonizando na minha frente. Eu não me feri.
– Credo! Que semana carregada. Que barra. Mas não desanime. Fatalidades acontecem, e por mais que elas tiveram certa ligação com você, não é sua culpa. Edmilson tentava minimizar a situação, enquanto o líquido negro esvaía-se das xícaras.
– O problema é que não parou por aí. Chocado amanheci sexta-feira buscando não falar com as pessoas, até mesmo porque tinha essa desconfiança que talvez estivesse amaldiçoado... Mas não tive sucesso. Meu gerente entrou nervoso querendo saber sobre umas apresentações. Fui obrigado a falar com ele. Às três da tarde, ele foi baleado num assalto no banco onde ira com o malote... Morreu no hospital.
Ao passo que a conversa avançava e o clima ficava tenso Edmilson sucumbia às dores de seu amigo. Tinha vontade de terminar a conversa ali mesmo, mas em respeito ao passado dos dois se dispôs a ouvir, afinal, ainda faltavam duas mortes. – Não quero concordar contigo. Não acredito em maldições. Talvez coincidências. São mais plausíveis.Disse ele.
– Sempre foi cético Edmilson. Coincidência ou maldição, o fato é que na última semana todas as pessoas com quem falei pela primeira vez no dia, acabaram falecendo. Passei o sábado fugindo de conversas, sequer o telefone atendia... Porém havia esquecido que a diarista iria pegar o pagamento de tarde... Fui obrigado a falar com ela, pois precisava pagar-lhe, e mesmo pouco religioso fiz uma oração. Não adiantou vi-a atravessar o sinal e ser atropelada por um caminhão de madeira. Fui ao quarto velório. Domingo de manhã sem ter com quem compartilhar liguei a um amigo... Morreu de tarde... Nem sei do que foi, e não me interessava... Apenas eu sabia que o problema era comigo... Com a maldição que devo estar carregando.
– Por Jesus Cristo! Não acredito em maldições, mas desta forma vai acabar me convencendo... Está na minha hora...
– Eu também estou atrasado.
– Fique tranqüilo. Tudo nesta vida é passageiro, e pare de crêr que está amaldiçoado... Tudo não passou de mera coincidência. Se acalme que estes dias passarão.
– Tomara meu amigo. Tomar! Eu vou por aqui.
– Eu entro nessa rua. Foi uma semana ruim pra você, mas valeu te encontrar aqui. Qualquer dia desses vamos fazer um churrasco.
– É só combinar...
– Me de seu telefone que eu te ligo... Ah! Só mais uma pergunta Adalberto. Não que eu acredite que estejas amaldiçoado, mas por acaso conversou com mais alguém hoje?
– Pra ser sincero contigo, eu estava tentando não falar com ninguém, mas quando tu chegou animado com nosso reencontro, não tive coragem de negar-lhe conversa.